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Política

Publicada em 05/10/21 às 16:29h
Goiás é um dos cinco Estados do Brasil que mais geraram empregos formais no 2º trimestre de 2021
Com saldo de quase 38 mil vagas criadas, Goiás sobe duas posições no ranking, na comparação com os três primeiros meses deste ano. Segundo estudo do Instituto Mauro Borges, comércio, serviços públicos e indústria concentram 50% das ocupações

Secretaria-Geral da Governadoria - Governo de Goiás

 (Foto: reprodução)
Goiás está entre os cinco Estados do Brasil que mais geraram empregos formais durante o segundo trimestre de 2021. Os dados são do Boletim da Economia Goiana, elaborado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), órgão jurisdicionado à Secretaria-Geral da Governadoria (SGG). Com saldo total de 37.987 vagas criadas, subiu duas posições na comparação com o primeiro trimestre de 2021. 

Goiás ficou na quinta colocação, à frente de Bahia e Rio de Janeiro, por exemplo. O saldo é o resultado do número total de 302.405 movimentações realizadas no mercado de trabalho goiano, sendo 170.196 trabalhadores admitidos e 132.209 desligados. Os quatro primeiros lugares foram ocupados por São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Para o governador Ronaldo Caiado, criar um ambiente propício para a abertura de mais vagas de trabalho é um dos grandes objetivos da gestão. “Não tem coisa melhor, apesar das dificuldades, fazemos a tarefa de casa, e colocamos a economia goiana para girar”, destacou ele.

Consoante os dados apresentados pelo estudo do IMB, os setores que mais concentram empregos são relacionados ao comércio (19,8%); serviços públicos – administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais – (17,9%); e a indústria (12,5%). Esses três grupos foram responsáveis por 50,2% das ocupações em Goiás, entre abril e junho deste ano. 

Com o intuito de relatar o desempenho econômico goiano em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o IMB identificou o impacto causado pela pandemia da Covid-19 nos principais segmentos econômicos da unidade federativa, como mercado de trabalho, fluxo comercial e o cenário de crédito. 

“Estes dados apontam que estamos no caminho certo na proposta do governador Ronaldo Caiado para retomada da economia. Vemos que, na medida em que a vacinação contra a Covid-19 avança, o mercado volta à ativa e recontrata. A área do comércio é uma delas, conforme vemos no levantamento do IMB”, diz o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima. 

Já o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, José Vitti, avalia que as inúmeras ações do governo durante a pandemia para ajudar especialmente os micro e pequenos empreendedores foram determinantes para a recuperação e a geração de novos empregos formais. “Foram adotadas várias medidas que permitiram a volta dos empregos e a retomada das atividades econômicas mais importantes”, disse Vitti. 

Para César Moura, secretário de Estado da Retomada, a qualificação da mão de obra também contribuiu para os números. “Quando a Secretaria da Retomada foi criada e assumimos o Sine, em agosto de 2020, a média de vagas ofertadas era de 500 oportunidades. Depois da implantação do Programa Mais Empregos, temos cerca de 4 mil vagas de trabalho. Muitas delas não são preenchidas, e isso também é um problema. Identificamos que muitas vezes o motivo é pela falta de qualificação profissional. Por determinação do governador Ronaldo Caiado, trabalhamos pesado na reformulação dos Colégios Tecnológicos, na capacitação dos trabalhadores goianos”, relata.

“Esse tipo de relatório é importante não somente para quem desenha políticas públicas no Estado de Goiás, como também é uma informação valiosa para os empresários e para a sociedade goiana. Com essas informações em mãos, os nossos agentes econômicos e a sociedade goiana poderão organizar, planejar suas ações econômicas para os próximos períodos”, ressaltou o economista responsável pela condução do estudo, Anderson Mutter Teixeira. 

Desde de janeiro de 2021, a evolução do estoque de empregos em Goiás tem se mostrado crescente. No mês de junho, o número chegou a 1.325.030, quantidade 9% maior do que o mesmo período do ano anterior. Isso representa um acréscimo de 109.403 vagas geradas.  

Desocupação diminui 

Dados do estudo do IMB apontam ainda uma melhora significativa na taxa de desocupação do Estado goiano. Do 13º lugar entre as federações com as menores taxas de desocupação, no 2º trimestre de 2020, Goiás passou para a 8ª colocação, no 2º trimestre de 2021. O saldo positivo é de mais de 38 mil pessoas que deixaram a desocupação em relação ao mesmo período de 2020. Hoje, com taxa de 12,4% (contra 13,5% em 2020), o estado permanece abaixo da média nacional (14,1%). 

Os resultados da pesquisa relacionam essa queda com o aumento das contratações em diversos setores do mercado. As atividades voltadas à saúde humana e serviços sociais; comunicação, atividades administrativas e financeiras; e os serviços domésticos foram os setores com o maior aumento no número de contratações. Ao todo, contabilizam 32 mil, 28 mil e 22 mil pessoas contratadas, respectivamente. 

Com a imunização contra a covid-19 de uma parte significativa da população, o Boletim da Economia Goiana ressalta a expectativa de uma queda no desemprego no próximo trimestre, uma vez que há previsão de um fortalecimento da economia com a retomada das atividades econômicas mais afetadas pela crise sanitária, como bares, restaurante, atividades de lazer em geral.  

Secretaria-Geral da Governadoria, Secretaria de Indústria e Comércio e Secretaria da Retomada - Governo de Goiás


Economia goiana avança no segundo trimestre de 2021, aponta estudo do Instituto Mauro Borges

Durante meses de abril, maio e junho, na comparação com igual período do ano passado, agropecuária cresce no abate de bovinos (11,6%), suínos (17,6%) e aves (29,5%). Safra do arroz dá salto de 29,6%. Setor de serviços avança 8% e indústria, 0,7%, revela Boletim da Economia Goiana. “Nada melhor do que, depois de passar o pior momento da pandemia, fazer uma análise de consciência e saber que nós acertamos”, afirma governador Ronaldo Caiado 
O Boletim da Economia Goiana do segundo trimestre deste ano, referente aos meses de abril, maio e junho, mostra sinais de recuperação do processo produtivo no Estado, alavancado pelo melhor desempenho de setores como pecuária, indústria, serviços e comércio, quando comparado ao mesmo período do ano passado, início da pandemia de Covid-19. 

O estudo conduzido pelo Instituto Mauro Borges (IMB), jurisdicionado à Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), mapeia o desempenho econômico dos principais setores que compõem o Produto Interno Bruto goiano (PIB), ao identificar o impacto causado pela nova conjuntura após a instauração da crise sanitária mundial.

Os avanços podem ser comprovados pelo crescimento dos diversos setores da economia no período. A agropecuária avança no abate de bovinos (11,6%), suínos (17,6%) e aves (29,5%), e a safra do arroz deu um salto de 29,6%. 

A indústria goiana teve crescimento de 0,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado. O setor de serviços obteve avanço de 8%.

“Nada melhor do que, depois de passar o pior momento da pandemia, fazer uma análise de consciência e saber que nós acertamos. Primeiro, salvar vidas e também dar garantia às pessoas que ampliaram sua vulnerabilidade”, diz o governador Ronaldo Caiado. 

Ele elenca iniciativas do Governo de Goiás, como transferência de renda para 100 mil famílias por meio do programa Mães de Goiás, auxílio aos jovens no início da vida profissional com o Aprendiz do Futuro e criação da Secretaria de Estado da Retomada. “São ações conjuntas no Estado de Goiás para trazer o crescimento e absorver a mão de obra”, destaca. 

“Essas leituras de cenário são cruciais para definir as ações de governo a serem adotadas com vistas a ampliar os avanços conquistados, e dirimir os entraves identificados em pontos da economia que estão sentindo os efeitos mais negativos advindos da pandemia como, por exemplo, os setores de turismo e eventos”, avalia o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

De acordo com o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, José Vitti, o estudo do IMB aponta mudanças importantes em todos os setores da economia. “Vivemos, no ano passado, momentos de muitas incertezas, baixo crescimento econômico, PIB em queda e desemprego acelerado. Agora, em 2021, o cenário é diferente e o governo faz a sua parte ajudando, especialmente, micro e pequenos empresários a manter ou reabrir suas portas”, comentou Vitti. 

César Moura, secretário de Estado da Retomada, aponta que o resultado é fruto de ações do governo. “Este novo resultado positivo apontado pelo levantamento do IMB é resultado de uma série de ações adotadas pelo Governo de Goiás nos últimos anos. Um exemplo é a pulverização dos recursos oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), prioritário a micro, pequenos e médios empreendedores. Além de ter sido uma determinação do governador Ronaldo Caiado já no início da pandemia, é uma política pública efetiva na retomada social e econômica de nosso Estado”, avalia.

Para o economista responsável pela condução do estudo, Anderson Mutter Teixeira, o resultado positivo mostra que a economia goiana está mais resiliente aos choques econômicos sofridos em escala mundial. “Historicamente, o Índice de Atividade Econômica do Brasil, elaborado pelo Banco Central, tem mostrado que o desempenho goiano está acima do nacional. Em especial, no que tange ao segundo trimestre de 2021, tanto o indicador nacional como o regional vêm apresentando crescimento. Isso reflete a retomada econômica que ocorre no Brasil e em Goiás, à luz da retomada das atividades econômicas ao patamar pré-pandemia”, pontua.

Agropecuária

A pesquisa trimestral elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que houve um incremento no abate de bovinos (11,6%), suínos (17,6%) e aves (29,5%) neste segundo trimestre, o que fez Goiás subir duas posições no ranking dos Estados, ocupando a terceira posição, ao ultrapassar São Paulo e Minas Gerais. Em números percentuais, Goiás respondeu por 11,1% do total de cabeças abatidas no Brasil, sendo 780.784 de bovino; 487,8 mil de suíno e 112.780.409 de frango. 

Na agricultura, os avanços foram notados no crescimento da produção de arroz, feijão e mandioca, sendo essa última a matéria-prima eleita para compor a produção cervejeira goiana em programa conduzido pela Secretaria da Retomada, em parceria com a iniciativa privada. A produção estadual da mandioca apresentou um aumento de 10,9%, passando de 168.631 toneladas, no segundo trimestre de 2020, para 187.083 neste segundo trimestre. 

Já a safra do arroz deu um salto de 29,6%, passando de 96.316 em 2020 para 124.850 no segundo trimestre de 2021, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, feito pelo IBGE.

Indústria

O segundo trimestre de 2021 mostrou um crescimento de 0,7% da indústria goiana, em paralelo ao mesmo período do ano passado, alavancado pelos serviços industriais de utilidade pública, a indústria extrativa e, principalmente, a construção civil. 

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do IBGE, quatro atividades da indústria acumularam resultados positivos em 2021: fabricação de veículos automotores; de produtos minerais não metálicos; de produtos químicos e extrativa. O crescimento da fabricação de produtos minerais não metálicos demonstra que o setor da construção civil começa a dar sinais de recuperação, já que a atividade é a principal fornecedora de insumos para o setor.

Serviços

O setor de serviços apresentou um crescimento de 8% no segundo trimestre de 2021. Mesmo com a pandemia de Covid-19, a área tem conseguido manter a trajetória de crescimento, principalmente por permitir que as vendas sejam realizadas mesmo sem a presença física do consumidor nos estabelecimentos comerciais. 

Entre os principais índices de crescimento apresentados estão atividades profissionais, científicas, técnico-administrativas e serviços complementares (12,3%); transporte (14,7%) e comércio (26%).

No acumulado do ano, o setor já apresenta acréscimo de 13,9%. As atividades de serviços de informação e comunicação (2,1%), serviços profissionais, administrativos e complementares (26,6%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (16,6%) continuam com taxas de crescimento consistentes, pois são serviços que, em geral, podem ser prestados de maneira não presencial. 

Comércio

O bom desempenho do setor de comércio neste segundo trimestre de 2021 deve-se aos setores da indústria e de serviços, que também apresentaram resultados positivos no período. Devido a série de restrições resultantes da Covid-19 no mesmo período do ano passado, esse ano apresentou o maior resultado positivo de uma série histórica, alcançando 4,4% no acumulado em 12 meses.



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