Comurg afirma que utilização de madeira reciclada é prática sustentável que reduz volume de lixo no Aterro Sanitário. Árvores mais reaproveitadas são Angico, Jamelão, Sete Copas e Sibipiruna. (Foto: Luciano Magalhães/Comurg)
A Prefeitura de Goiânia produz, em média, 50 bancos por mês com troncos de árvores que caem em ruas e avenidas. O serviço faz parte do cronograma diário de atividades da administração municipal e é executado pela equipe da marcenaria da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), que constrói também pergolados e mesas. Esse mobiliário está distribuído pelas 1.350 praças da cidade, CMEIs e órgãos públicos.
O trabalho começa com a remoção dos troncos caídos em vias públicas. Em seguida, o material é levado para o Aterro Sanitário, onde há uma tenda da marcenaria. Com o auxílio de motosserra, colaboradores cortam e aparam as toras, que são transformadas em pranchas de madeira de até 1,4 metro de comprimento. As árvores mais utilizadas são Angico, Jamelão, Sete Copas e Sibipiruna.
Uma vez cortadas, as pranchas seguem para a sede na Vila Aurora, onde se transformam em matéria-prima para construção de bancos, por exemplo. Eles são montados com parafusos e depois lixados e envernizados. A instalação também é feita pela equipe da marcenaria, formada por 50 funcionários no total.
A manutenção também fica a cargo da companhia, que frequentemente realiza trocas e reparos em peças deterioradas e substituições completas quando necessário. O presidente da Comurg, Alisson Borges, destaca a importância do serviço prestado. “O banco onde os moradores descansam na praça do bairro é sinônimo de sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente. O reaproveitamento da madeira faz com que menos árvores sejam cortadas e ainda reduz o volume de lixo no Aterro Sanitário”, pontua.