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O presidente Jair Bolsonaro, anunciou que não haverá horário de verão neste ano. O objetivo era aproveitar melhor a luz do sol durante os dias de verão e evitar o sobrecarregamento do sistema elétrico em horários de pico.
A decisão foi tomada após um estudo do Ministério de Minas e Energia que não via mudanças do sistema elétrico. O Horário de Verão foi adotado pela primeira no Brasil em 1931 e estava em vigor, sem interrupção, há 35 anos.
Região Sul
Na região sul, para o Vice Presidente Regional Sul da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Diomicio Vidal o fim do horário de verão não tem influência para as indústrias. “Acredito que influencie mais o comercio, nossos empresários nunca reclamaram. Para o trabalhador era até bom, poder usar esse horário para lazer”, comenta Vidal.
Mudanças de comportamento
O ar-condicionado foi um dos apontados como fator para a troca de horário de maior consumo de energia, que hoje é no meio da tarde. Antigamente o horário apontado que os brasileiros mais gastavam energia era o fim da tarde, onde as pessoas ficavam mais tempo fora de caso e as indústrias encerravam suas produções.
Dados do Ministério de Minas e Energia e do Operador Nacional do Sistema (ONS) mostram que, a economia vem diminuindo. Em 2013, foram poupados R$ 405 milhões A partir daí, a economi diminuiu, em 2018 , esse número caiu para de R$ 140 milhões.
Não há um consenso sobre custos e benefícios do horário de verão no Brasil, e outros países que adotam o modelo também estão reavaliando a política. Um exemplo é a União Europeia, que fez consulta pública sobre o tema em 2018, para discutir vantagens e desvantagens.