Nos Estados Unidos, uma onda de frio fora do comum atingiu as regiões da costa leste e do meio-oeste. Em Chicago, onde a sensação térmica chegou a 50 graus negativos, foi preciso usar fogo para descongelar os trilhos e manter o transporte da cidade funcionando.
O frio foi tão intenso em Minnesota que uma banana congelou e foi usada como martelo.
Cinco estados decretaram emergência e as escolas ficaram fechadas. A onda de frio cobriu uma região onde vivem 200 milhões de pessoas - ou 65% da população americana. Em dez estados, até as entregas dos Correios tiveram que ser suspensas.
Nada que assuste os turistas brasileiros em Nova York.
“Sofrendo muito, mas estou adorando”, diz a militar Elizangela Leite.
“Está de matar esse frio, difícil, muitas camadas, muita roupa”, reclamou a estudante Giovana Dessian.
O lugar mais frio de Nova York é no Central Park, onde são medidas as temperaturas oficiais da cidade. O fenômeno que derrubou os termômetros em boa parte dos Estados Unidos é o chamado vórtice polar, que traz ventos do Polo Norte para congelar as temperaturas.
Os ventos do vórtice polar giram como um redemoinho sobre o Polo Norte. Quando é atingido por uma massa de ar quente, o sistema se desestabiliza e os ventos gelados se deslocam para o Sul.
A professora Joseane Domingues saiu do Rio de Janeiro e pegou “uma pequena” diferença térmica.
“Diferença de 50 graus não é mole não, mas a gente gosta de um friozinho”.