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Na noite desta terça, 8, o governador Ronaldo Caiado (DEM) divulgou que iniciará o pagamento de janeiro para os servidores públicos do Estado de Goiás no próximo dia 25. Segundo ele, a quitação desta primeira folha de 2019 será feita dentro do mês. A data foi confirmada em uma transmissão ao vivo pelo Facebook, TV Brasil Central e Rádios Brasil Central AM e FM.
Um dos principais questionamentos feito pelo público na “live” foi sobre o pagamento dos funcionários. Caiado confirmou o que já tem dito em outras oportunidades sobre a prioridade para a folha de pagamento de janeiro, depois será feito o pagamento de dezembro de 2018.
“No dia 25 de janeiro, que é numa sexta-feira, nós vamos quitar 80% do salário de janeiro. E, até o dia 28, no mais tardar dia 30 nós quitaremos o resto do mês de janeiro. E, dezembro? Eu estou lutando como ninguém. O que eu conseguir buscar de dinheiro, diminuir o desvio, avaliando os contratos, buscando fazer uma auditoria em cada secretaria (...) eu vou quitando todas as folhas. Podem ter certeza disso. (...) Me dêem esse prazo mínimo”, disse o governador.
Caiado explicou aos internautas que fizeram a sugestão sobre o governo de Goiás realizar um financiamento para quitação de seus compromissos.
“Não tem como o Estado fazer empréstimo (... ) Vamos pagar o salário, agora, de janeiro. E nos vamos a partir daí também pagar um pouco para os nossos hospitais para que as pessoas sobrevivam e nós vamos pagar o mês de dezembro tão logo a gente ache uma alternativa viável para Goiás ter um caixazinho melhor. Esta é a condição e compromisso que eu faço com vocês. Tudo aquilo que eu conseguir, eu repassarei. Eu sei que o cidadão que é aniversariante no mês de dezembro está penalizado duas vezes por que ele recebe na data de seu aniversário o décimo terceiro e ainda tem o salário. Então, esses funcionários que são aniversariantes no mês de dezembro, eles terão de minha parte uma prioridade por que eles estão aí comprometidos com duas parcelas do salário.
Caiado fez um compromisso de que pagará todos os débitos do governo de Goiás de todas as áreas. Ele enfatizou a folha de pagamento, os hospitais administrados por organizações sociais e o programa Bolsa Universitária.
“Eu não atropelei o Estado de Goiás. Eu não assaltei o Estado de Goiás. Eu me proponho a, diante do desastre instalado, começar um novo momento com uma ruptura completa”, concluiu ele.